domingo, 23 de março de 2008

A Arte de um Povo

Havia um lugar contemplado por rosas de pétalas tão suaves, como o amanhecer, vastos campos verdes, onde a vida se mostrava sempre presente, do homem ao ínfimo inseto. E nesse lugar, seus habitantes eram extremamente felizes, honrados, justos e sinceros, havia um respeito múto, desde as crianças, até o ancião. A palavra de todos eram ouvidas e respeitadas, devido tamanho respeito e entrosamento entre as pessoas. Este povo, esta ordem, esta nação, à parte do Estado do qual pertencia, estava sempre preparado para oferendar sua vida em busca da manutenção da paz e progresso de tal Estado. Grandes conhecedores das artes marciais, não a usavam como uma arma destruidora, nem para atingir interesses próprios, mas sim como uma forma plena de defesa, caso fosse necessário. Soma-se a parte espiritual, a meditação e o culto à sua religião era algo feito diáriamente, sempre fervorosos, dedicavam-se de forma esplendorosa à sua fé. A meditação era um passo inprescindível para o crescimento interno dos habitantes deste povo, principalmente os guerreiros, que procuravam o conhecimento do seu ''eu'' interior, e a paz que necessitavam para enfrentar as severas provas qual foram submetidos.
Tinham na espada a sua principal arma, na verdade tal arma não era apenas um utensílio bélico, mas uma forma de expressão, a continuidade de seu corpo, onde expressavam-se de forma única, cada guerreiro apresentava uma maneira própria de expressar-se, o que os tornavam incomparáveis, assim como um escritor, cada um apresenta-se de uma forma singular, apesar de exercerem a mesma função. E este povo, teve na espada o seu símbolo, a sua proteção, e não apenas isso, era a sua bandeira, defendiam intensamente os seus costumes, pois sabiam que de uma maneira geral, o seu Estado estava sofrendo ampla influência de outras culturas, o que poderia com o tempo, desgastar o a bela e inigualável cultura que os representavam.
E como uma profecia, acontecera o que os justos e honrados guerreiros previam, seu Estado sofrera tamanha influência, que passaram a ignorar as suas raízes, julgando os guerreiros como um grande empecilho ao progresso que o Estado desejava alcançar.
Passaram a caça-los, como bandidos, sem piedade, levando à uma guerra Intra-Nacional, onde o povo considerado moderno, adeptos de armas de fogo modernas, simplesmente execraram os grandes e ditosos guerreiros que derramaram seu sangue, que deram sua vida, sem largar em momento algum as suas irmãs, as espadas que os conduziam.
Suas mortes os transformaram em mártires, fazendo com que o povo observasse a necessidade de honrar para com as suas verdadeiras raízes, levando-as de geração a geração.
A força, a honra, os brados e as espadas destes guerreiros são os grandes símbolos de uma nação potente, forte, que os respeitam e os veneram como sempre deveriam.
Porém, é lastimável, que um povo precise ser extinguido por completo, para que uma naçãp dê conta de sua verdadeira intenção e amor ao seu povo, mas as almas destes guerreiros vivem em cada habitante desta nação.

OBS1: Homenagem à este grande povo e à todos aqueles que os admiram por sua honra, força tanto corporal, como espiritual e mental e a sua dedicação e amor aos seus semelhantes.

Um comentário:

Unknown disse...

Ah vc estava falando dos Samurais!
Nossa, vc fez um lindo resumo sobre a história deles!..:)

bjao